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13/02/2022

PM reforça o ensino de música em comunidades pacificadas

Objetivo é capacitar policiais que dão aulas em projetos de UPPs

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Os encontros são organizados pela Companhia Independente da Polícia Militar de Músicos (CIPMus) / Vanor Correia

​Juliana Alcantara

Crianças de 14 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) já contam com oficinas de músicas ministradas por policiais militares. Como esse tipo de ação ajuda a aproximar a polícia dos moradores das comunidades, a Companhia Independente da Polícia Militar de Músicos (CIPMus) resolveu contribuir com o desempenho dos PMs envolvidos nesses projetos. O primeiro passo foi dado nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, em um encontro com os representantes de seis UPPs, no quartel do Batalhão do Choque, no Centro do Rio.

“Cada local tem sua ação e sua peculiaridade”, afirmou o Capitão Ronaldo Almeida, comandante da CIPMus. Segundo ele, esses foram os principais objetivos do encontro. A troca de experiências foi intensa nesse primeiro momento e ficou decidido que, em março, acontecerão reuniões semanais. Nesse período, os integrantes da Banda da Polícia Militar irão compartilhar seus conhecimentos teóricos com os PMs professores de música de comunidades pacificadas. Durante as reuniões será feita uma revisão da parte teórica, inicialização em canto coral e leitura de partitura.

Capitão Ronaldo Almeida. A proposta é melhorar resultados

Para a Polícia Militar, a música é capaz de estimular a disciplina, a concentração, além de contribuir para o desenvolvimento psicomotor e ampliar os conhecimentos culturais e a visão de mundo dos jovens beneficiados com o projeto. 

Os 11 policiais das UPPs Babilônia, Chapéu- Mangueira, Cidade de Deus, Mangueira, Prazeres e Turano, que estiveram presentes ao encontro, foram recebidos com uma breve apresentação. Duas músicas foram tocadas pela Banda antes da palestra. Essa é a primeira etapa de um planejamento que está sendo montado para apoio às Unidades de Polícia Pacificadora. Em dezembro de 2013, foi feita uma catalogação para saber em quais Unidades já tinham um caminho percorrido em relação à música.

“Esse é um trabalho que tem que ser feito de forma diferenciada e com criatividade. A proposta é unir forças. Não adianta falar em números sem resultados permanentes. O foco é o trabalho sério e consistente numa mudança que podemos desenvolver”, destacou o Capitão Ronaldo.

Onze policiais militares de seis UPPs participaram das oficinas

Na Mangueira, o trabalho chegou depois de passar pelo Pavão-Pavãozinho com os Soldados Gomes, Carrilho e Batista. No primeiro ano eles sofreram com a evasão. As aulas eram realizadas no Ciep Nação Mangueirense, mas diante da dificuldade, eles mudaram a estratégia. “Nosso curso passou a fazer parte da grade escolar com oficinas no turno da tarde”, contou o Soldado Gomes. A interdisciplinaridade foi algo que também deu certo e que ele contou para os colegas.

No fim do ano passado, foi montado na Mangueira o musical “Metamorfose Pacificadora”, em parceria com o produtor musical Marcos Rogério, que é também professor de dança, e com os alunos. Foram eles que desenvolveram o roteiro do espetáculo que foi apresentado em dezembro no Centro Cultural Cartola.

As turmas são sempre de no máximo dez alunos e, segundo o Soldado Carrilho, esse tamanho de grupo é perfeito para que se mantenha a ordem na sala. “Antes de começar a trabalhar a música, há o trabalho de disciplina”, afirmou.

Antes do início da palestra, a Banda da PM  fez uma apresentação

Um ponto em comum discutido foi a necessidade de instrumentos. Os próprios policiais estão procurando parceiros, para que sejam feitas doações para que possam desenvolver projetos com maior infraestrutura.

Na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, as aulas beneficiam cerca de 200 alunos. Há três anos, no Chapéu-Mangueira e Babilônia, no Leme, a oficina acontece duas vezes na semana, e serve também para aproximar as duas comunidades. No Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, o projeto “Acorde da Paz”, nos Prazeres, é coordenado pelo Soldado Teixeira. Ele e mais um professor dão aulas de violão para 10 alunos na sede da Associação de Moradores.

Já a Associação de Moradores do Turano, na Tijuca, recebe há um ano as aulas dos Sargentos Ricardo Moreira da Silva e Alexandre Raicevich. Os dois criaram um elo entre os alunos, que são crianças matriculadas no 5º ano do Ensino Fundamental. Raicevich explica que a partir do primeiro contato da criança com uma flauta doce começa como uma brincadeira, “mas em um prazo de dois anos ela já consegue tocar o instrumento”.

As missões e demandas são muitas. E esses policiais músicos das UPPs continuam mantendo o brilho no olho por realizarem um trabalho social. “Temos amor ao que fazemos. Eu gosto é de dar aula. No início, as crianças me olhavam desconfiadas, mas hoje me chamam de pai e pedem benção. Além disso, toda aula tem um pai ou uma mãe falando sobre a transformação no comportamento de um filho”, contou comovido o Sargento Ricardo.

“O encontro foi positivo porque todos aqui estão com vontade de trabalhar. O desafio agora é nivelar o conhecimento em relação à música”, disse o Sargento Ricardo Nascimento, que dá aula na UPP São João, no Engenho de Novo. “Antes de sermos policiais somos cidadãos”, complementou.

Baixe aqui as fotos desta matéria em alta resolução.

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