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17/11/2021

O telhado verde do Arará

A alternativa sustentável reduziu o calor no interior de uma casa em 15%

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A residência com teto repleto de plantas foi exemplo em tese de doutorado / Bruna Basilio

Soraya Batista

​Durante anos, Luiz Cassiano Silva, o Careca, de 45 anos, sentiu na pele os efeitos do verão carioca. Sua casa, localizada na favela do Arará, em Benfica, atingia 45° e não havia ventilador ou ar-condicionado que resolvesse o problema. Foi então que em 2012, o sonoplasta descobriu a solução para as suas dificuldades: o Telhado Verde. A técnica, largamente utilizada na Europa, consiste no plantio de árvores e plantas nas coberturas de residências e edifícios, de forma a refrescar os ambientes.

Luiz Cassiano, 45 anos, conta que antes o quarto só resfriava às 4h da manhã

Careca descobriu o processo durante alguns trabalhos realizados como contrarregra, cerca de um ano antes de adotar a técnica. As filmagens mostravam a fundo alguns projetos ambientais, entre eles o Telhado Verde. Ele foi se aprofundando no assunto e percebeu que essa seria a alternativa mais adequada para sua casa. 

“O calor na favela é muito grande, não há quase plantas e as telhas de zinco e aço pioram a situação, formando uma bolha de calor. Minha casa era muito quente, quando chegava do trabalho ficava desesperado, porque não conseguia fugir desse ar quente. Meu quarto só resfriava por volta das 4 da manhã. Por isso, quando descobri essa técnica, decidi arriscar.”

Um telhado verde é uma alternativa viável e sustentável perante os telhados e lajes tradicionais, pois proporciona um ambiente muito mais fresco do que outros telhados, mantendo o edifício protegido de temperaturas extremas, especialmente no verão. 

Plantio de árvores e plantas nas coberturas refresca os ambientes internos
Na casa de Careca, a primeira tentativa foi feita de forma rudimentar. Ele jogou terra em cima das telhas de amianto e fincou raízes de forma aleatória. As plantas utilizadas eram doadas ou recolhidas na Cadeg. O procedimento deu certo e ele pode sentir uma notável queda de 15% na temperatura interna da casa. 

“No início as pessoas acharam estranho um telhado cheio de plantas, mas depois viram que deu certo. Minha casa ficou mais fresca, os mosquitos diminuíram e até aumentou o número de borboletas”, explica.

No ano passado, o sonoplasta pode aperfeiçoar o projeto quando se uniu ao amigo e biólogo Bruno Rezende, o Bromélio. Doutorando em engenharia Civil na Universidade Federal do rio de Janeiro (UFRJ), Bromélio está preparando uma tese sobre telhados verdes. Ele usou o caso de Careca para o seu projeto, junto com o exemplo da sua própria casa, em Niterói, que também utiliza tem uma biocorbetura. 

O sonoplasta descobriu o método durante as filmagens de documentários

“A Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) achou a minha casa muito interessante, mas pediu que o Bromélio utilizasse a mesma técnica da casa dele, para que eles pudessem fazer comparações científicas. Então eles me deram um apoio e nós pudemos colocar três camadas de Bedin (espécie de tecido) e uma lona impermeabilizante para só então colocar as plantas por cima.”

Entre as plantas utilizadas estão espécies do deserto mexicano e colombiano, plantas nativas, além de espécies medicinais, cactáceas e plantas insetívoras. Entre vegetação, também há espaço para a arte. Careca utiliza de objetos comuns, como câmeras, sapatos e objetos de arte para plantar algumas espécies de vegetação, tornando o ambiente mais alegre e bonito. 

Para o sonoplasta, o projeto é um sucesso e o próximo passo será expandir o Telhado verde para outras comunidades.

“O verde acalma as pessoas e deixa o ambiente mais sereno. As favelas precisam mesmo disso.  Nós temos uma grande estrutura, só falta a coragem da galera para por em prática. A gente está  passando por um momento estranho no mundo e um jeito de conseguir superar isso é plantando”, afirma. 

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