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10/03/2021

Circuito Mountain Bike de Favelas leva 72 pilotos de todo Brasil ao Pavão-Pavãozinho

Além do incentivo ao esporte, atividade gera renda para os moradores das comunidades

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Imagens
Os participantes distribuídos em sete categorias, desceram, em velocidade, 1.100 metros de pista e 872 degraus / Gabi Nehring

Bruna Cerdeira

A comunidade do Pavão-Pavãozinho recebeu, neste domingo, 10 de março, a primeira etapa do Circuito Mountain Bike de Favelas. Setenta e dois pilotos de todo Brasil, distribuídos em sete categorias, desceram, a toda velocidade, 1.100 metros de pista e 872 degraus.

Eduardo Galvão é baiano, mas mora em Aracaju e veio para o Rio só para a competição no Pavão-Pavãozinho. O piloto ficou encantado com a alegria e a recepção dos moradores da comunidade e garantiu que veio sem medo da violência.

"Ver a galera tão animada faz o evento ser ainda mais legal. Ninguém te conhece, mas vibra e torce por você, isso é demais!”, declarou o piloto cuja participação ocorreu por saber que a comunidade está pacificada. “Estou adorando, pretendo vir mais vezes e trazer a galera de Aracaju para cá", falou empolgado.

Além de participarem da organização, moradores vibraram com o circuito
Além de participarem da organização, moradores vibraram com o circuito

Com tanta velocidade em espaços tão pequenos, os pais ficam de cabelo em pé quando vêem os filhos voando sobre duas rodas. Euler Magno é pai de Pedro Souza, de 16 anos. Eles são de Belo Horizonte e o pai trouxe o filho para competir pela primeira vez no downhill urbano. 

"Ele já competiu descendo montanha, mas nunca no meio dessas vielas tão estreitinhas e cheias de escadas. Tenho medo, mas apoio. Ele pratica só há cinco meses, mas quis vir mesmo assim”, contou Euler.

Pedro disse que conheceu o circuito das Escadarias de Santos, mas não competiu. “Aqui é muito mais difícil, é muito estreito, íngreme, e tem lugares que a bicicleta nem passa direito, mas estou animado", falou Pedro.

O circuito entre becos e vielas não assustou Pedro Souza, 16 anos
O circuito entre becos e vielas não assustou Pedro Souza, 16 anos

Junior Araújo, um dos organizadores do evento, disse que a proposta do projeto não é montar um 'circo' de bicicletas no meio da comunidade, descer correndo e ir embora. “Queremos deixar um legado, algo de bom. Fazemos questão dessa troca e da participação efetiva de quem mora aqui”, afirmou.

Outro benefício do circuito em favelas é a contratação de mão-de-obra da comunidade. Ou seja, a parte da montagem da pista e de toda a estrutura é feita pelos próprios moradores, além dos que ficam no apito (para avisar quando as bicicletas estão se aproximando), e daqueles que já fazem parte do quadro de funcionários.

A instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, que aconteceu em dezembro de 2009, viabilizou a realização do evento. Segundo Junior, sem a UPP teria sido inviável realizar um evento desse porte no Pavão-Pavãozinho. 

Os pilotos fizeram manobras radicais em áreas difícieis mas sem riscos
Os pilotos fizeram manobras radicais em áreas difíceis mas sem riscos

“Não dá para colocar a segurança dos atletas em risco. Muitas crianças competem e as bicicletas são caras. Os policiais dão suporte durante o evento. No entanto, precisamos garantir a prestação de serviços que acontecem antes e depois da competição, como limpeza, montagem e desmontagem de toda a estrutura", explicou ele.

Bicicletas colorindo a comunidade, manobras incríveis, crianças se divertindo. Esse é o retorno que o evento proporciona.

"Nosso pagamento é ver os moradores interagindo, participando, se divertindo com o evento, e saber que, além disso, nós estamos trazendo melhorias, gerando empregos e podendo ajudá-los de alguma maneira. Eles se sentem importantes e orgulhosos de viverem aqui e ver essa alegria é gratificante", concluiu Junior.

Até o final do ano o Circuito terá mais sete etapas: duas no Turano, duas no Complexo do Alemão, Borel/Chácara do Céu, Mangueira e Providência. Além do lazer e do incentivo ao esporte, esse tipo de evento gera renda e oportunidade de negócios para os moradores da comunidade, além de mexer com a auto-estima.

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